sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Atividade para aula



UFC - Universidade Federal do Ceará
  Instituto UFC Virtual
  Pró-Reitoria de Pós-Graduação
  Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados
  Divisão de Planejamento e Ensino
  Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2012/2
  Turma: T-21 - MEC/SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
  Aula 04 - Avaliando nossa Prática - Criação de Aula (s) com Atividades no Blog Diário de Bordo / Fórum e Chat (p/ postagem nos portfólios privativos)
  Coordenação - Dra. Raquel Santiago Freire
  Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos
  Cursista: Lara Denise Oliveira Silva                                                                                         Data: 30/11/2012


atividade para a aula:


Antropologia e a compreensão das diferenças: contribuições para a sala de aula

Veja o vídeo a seguir, intitulado "cultura do ponto de vista antropológico: da natureza à cultura". Em seguida poste um resumo sobre o mesmo em seu blog pessoal. Não esqueça de colocar o que achou!

 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O antes, o agora e o depois

No exercício da tutoria assim como da docência, não existe somente o durante, ou seja, o aqui e agora da troca de mensagens via AVA e emails. Antes e depois são necessárias ações do tutor para que o curso ocorra satisfatoriamente.
Além de planejamento e organização, é preciso ânimo cotidiano para não deixar os cursistas desanimarem também,
Nesse sentido,para o antes é preciso: ler o material didático e familiarizar-se com o AVA. Durante deve-se: interagir e estimular a interação, fazer avaliações de desempenho e divulgá-las. Para depois lançam-se notas e fazem-se relatórios. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Para existir um diálogo



UFC - Universidade Federal do Ceará 
        Instituto UFC Virtual 
        Pró-Reitoria de Pós-Graduação 
        Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados 
        Divisão de Planejamento e Ensino 
        Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2012/2 
        Turma: T-21 - MEC/SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão 
        Aula 03 - Atividades Portfólio e Chat - Análise dos 5 Pilares de Paulo Freire para a Comunicação 
        Coordenação - Dra. Raquel Santiago Freire 
        Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos 
        Cursista: Lara Silva
        Data: 14/11/2012

- Qual a sua análise dos cinco pressupostos de Paulo Freire ? 
Os pressupostos da educação, amor, humildade, fé nos homens, esperança e pensar crítico, apontados por Paulo Freire são conceitos simples, muitos de nós não precisamos refletir muito para defini-los. Por isso esta tarefa seja tão árdua! São termos que fazem parte de nosso vocabulário cotidiano. Mas por que eles servem de pilares para a educação se são tão simples e corriqueiros? A educação, ao contrário, não exige conceitos sofisticados e elaborados de tal forma que dêem conta de sua complexidade e importância?
É nesse aspecto que reside a genialidade de Paulo Freire. Não é preciso complicar para entender conceitualmente e trabalhar de forma prática com a educação. É preciso diálogo. De maneira simples, Paulo Freire chama atenção para o compromisso que a prática educativa cobra de nós, educadores. O exercício da profissão de educador exige determinadas posturas que são incompatíveis com os que escolhem esse ofício apenas por motivos financeiros. (E sabemos que ser professor no Brasil não é sinônimo de ser bem sucedido economicamente! Que paradoxo!).
É preciso amor para ser professor (e bons salários também!) e mais do que isso usar esse amor para comunicar-se com os alunos, adotar a humildade como referência de postura, pois não somos os donos do conhecimento e se a prática educativa é dialógica, sempre temos algo a aprender com quem ensinamos. Esse aprendizado diz respeito a fé nos homens que nunca devemos perder, fé na sua capacidade de escrever a própria história e mudar o rumo dos acontecimentos. É também ter esperança de que a educação tem um papel revolucionário e transformador e que por ela é que será generalizado um pensar crítico tão essencial para a consolidação de uma democracia plena.
Se enquanto educador, ao me deparar com essa discussão promovida por Paulo Freire eu sou incapaz de sentir uma agitação no peito, então estou na profissão errada. Tenho toda consciência de que teoria e prática divergem (ainda bem!), mas não há como não se comover com todo esse amor a causa da educação.  
  - Quais os vínculos dos pressupostos com as suas realidade em EaD ?
Os cinco pressupostos da educação elencados se relacionam com a Ead na medida em que a postura de educador deve ser a mesma independente do ambiente em que acontece, seja real ou virtual. Nesse sentido, no exercício da tutoria é importante adotar como postura os pressupostos citados.
É preciso ter consciência da especificidade da relação entre aluno-professor que se estabelece na educação a distância, mas não vejo empecilhos para praticar ações tendo como norte o amor, a humildade, fé nos homens, esperança e o pensar crítico.


 
    - Como posso dialogar se alieno a ignorância, ou seja, se vejo a ignorância sempre no outro e nunca em mim ?

Segundo Paulo Freire ao adotar essa postura colocamos um obstáculo na comunicação entre educador e alunos. Portanto, não há diálogo e sim monólogo! Estabelece-se assim, a “educação bancária”, ou seja, os alunos fazem o papel de “depósitos” onde nós, os educadores, enchemos de conceitos e teorias pouco ou quase nada relacionados com os cotidianos dos alunos. Freire diz que

O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processos de busca. (FREIRE, 2005, p.67)  
   

 - Como dialogar, ou como aplicar o diálogo defendido por Paulo Freire, e com qualidade num ambiente virtual ?
Procurando mostrar disponibilidade para os alunos, tanto em tirar dúvidas quanto a ajudar no processo de construção do conhecimento, motivando-os sempre, seja em situações bem sucedidas ou em dificuldades. Manter uma comunicação freqüente, seja por email, mensagens ou telefonemas, também me parece uma forma de dialogar, literalmente, com os alunos.
 
    - Você já aplica os pressupostos de Paulo Freire em sua prática pedagógica com seus alunos em EaD ? ; 

Não. Estou tendo contato com a proposta freireana somente agora. Espero que nas próximas tutorias possa fazê-lo!

    - Durante a leitura desta aula você lembrou algum exemplo que envolvesse um dos elementeos da dialogicidade ? Qual?

Se entendermos dialogicidade, de forma simplória, como sinônimo de diálogo é possível ver os conceitos que a compõem tomar forma ao pensarmos nas trocas de mensagens com os alunos nos AVA (ambiente virtual de aprendizagem). Nessas situações o diálogo tem que ser claro, humilde, aberto a contribuições e não conter posturas arrogantes. Equívocos ou pedantismo podem afastar os alunos, além de estabelecer uma relação de dominação entre tutor e alunos.

Referências

FREIRE, Paulo.Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005
SOUZA, Ana Inês (org.). Paulo Freire: vida e obra. São Paulo, Expressão Popular, 2010.

Encontro com Paulo Freire






Claro que já tinha ouvido falar em Paulo Freire. Quem frequenta ou frequentou a Universidade sabe que seu nome é comum na boca de alunos, professores e em artigos e livros. Mas o fato é que por deficiência de formação ou puro acaso eu não tive contato com a discussão que Paulo Freire levantou e que até hoje ecoa. A oportunidade surgiu agora por ocasião de uma tarefa a ser cumprida para o curso de formação continuada de tutores promovida pela UFC/secadi.
E que grata tarefa! Está sendo um prazer aprender e ler sobre este pensador amoroso que primou pelo diálogo, a entedeu que a educação é construção de todos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"chama o doutor..."

Há tempos venho me questionando sobre a utildade das Ciências Sociais. Sei que esse questionamento não é pessoal, no âmbito das disciplinas que compõe as ciências sociais e no curso acadêmico que tem este mesmo nome, esse questinamento não só é feito como respondido.
Longe de chegar a uma resposta (ainda bem!) me deparo com a seguinte constatação: vocês já perceberam a quantidade de doutores/pesquisadores em Sociologia, antropologia, ciências políticas e áreas afins que são convidados e consultados  a darem parecer sobre acontecimentos da sociedade em geral? Se as taxas de violência são alarmantes, chamam um pesquisador da área, para dizer o porquê de tantos votos nulos, lá está o cientista político...Basta uma pesquisa rápida em jornais e programas de televisão.
Isso não seria uma utilidade prática? Sim, claro. É para isso que pesquisamos tanto, para entender os porquês, desconstruir preconceitos e principalmente para mostrar que muito do que parece ser "natural" foi construído socialmente.
Não produzimos máquinas que melhoram a produção de carros, nem placas que aproveitam a luz solar, mas temos sim nossa utilidade porque ciência pela ciência  não cola.
 E nosso ofício vale a pena não apenas pela utilidade, mas pelas respostas que consegue dar e o alcance que pode ter. E a prova disso é a participação que pesquisadores da área da ciências sociais tem tido nos veículos de comunicação e em outros meios.
Esse post tomaria o blog inteiro, quero voltar a ele em outro momento, como este blog é uma reflexão sobre a prática docente, acho pertinente registrar aqui o que me ocorre quando penso sobre minha profissão.

domingo, 14 de outubro de 2012

Perguntas e Resposta



 "Você já parou para pensar e refletir sobre suas ações docentes?";
Não. Esta é a primeira oportunidade.

Já fez registros de experiências como professor?
Não. Minhas experiências como professora ainda estão no início.

Quantos pensamentos interessantes temos ao longo do dia, mas esquecemos de registrar?
Nossa! Muitos! E como perdemos oportunidades de desenvolver essas idéias, transformando-as em futuros projetos, trabalhos ou experiências práticas para o cotidiano. 

Que tal começar relatando sua primeira experiência como tutor?
Minha primeira experiência com Ead e como tutora aconteceu quando ainda estava na graduação em Ciências Sociais e estagiava na Jornal O Povo na área de cursos à distância ofertados pela Fundação Demócrito Rocha. Fui tutora do curso Educação Fiscal e cidadania que tinha como objetivo principal discutir e informar a população sobre a importância dos impostos etc. Basicamente as funções de tutora deste curso se resumia a responder as dúvidas dos cursistas pelo telefone e email. O AVA (ambiente virtual de aprendizagem) do curso era pouco explorado e não exigia muito da minha atuação, ao contrário do curso que atualmente exerço a tutoria. Lembro de ficar impressionada como o curso chegava a pessoas de locais tão distantes de Fortaleza, onde eu estava, e com vivências completamente diferentes da minha. Em uma ocasião, falava ao telefone com uma cursista da zona rural, quando ela pediu que eu não desligasse, pois ela ia se afastar um pouco do telefone público no qual estava falando para dar passagem a umas vacas.

Quanto ao vídeo do carpinteiro;

Como você agiria em situação parecida com a do carpinteiro?
Difícil responder. Quando estamos cansados ou desestimulados se torna mais penoso desempenhar tarefas que em outra situação ficaríamos felizes em realizar. Por isso, acredito que é sempre útil ter prazer, satisfação, quando possível, nas atividades e ações que desenvolvemos. 

Como o vídeo se relaciona com o trabalho do tutor?
O trabalho de tutor, assim como outras funções, precisa de estímulo, aquela vontade de fazer as coisas bem feitas. Mas quando esse estímulo é afetado por cursistas sem compromisso, discussões superficiais etc ainda assim temos que tentar realizar nossas atividades com empenho porque, entre várias razões, espera-se que façamos isso!  Se desperdiçamos a oportunidade de mostrar como podemos ser bons docentes, vamos mostrá-la quando? As condições perfeitas não existem. Acho que precisamos lidar com a realidade das situações de ensino-aprendizagem.

Que atividades são relevantes no trabalho do tutor?
Ter domínio do material didático e dos recursos técnicos que fazem parte do curso. Além de interagir com os alunos de maneira mais rápida possível.

O que é preciso o tutor fazer em cada momento?
 - O que fazer antes de começar a disciplina?
Ler o material didático, familiarizar-se com as atividades e agenda do curso.

 - Durante a disciplina em situações de fórum?
Estimular a discussão e a participação dos alunos. Avisar, por email ou mensagem, quando um fórum será aberto ou encerrado.

 - Durante a disciplina em situações de mensagem?
Procurar respondê-las o mais rápido possível, de maneira clara e concisa.

 - Durante a disciplina em situações de chat?

Não deixar a conversa “morrer”! 

 - Ao final da disciplina?

Divulgar notas e avaliações de desempenho, além de saudar os alunos.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pra início de conversa


A imagem que abre este blog pode causar estranhamento, afinal o que tem a ver uma "professorinha", dando aula em quadro de giz com EaD, tutoria e as novas práticas docentes? Nada e tudo.
Essa imagem foi escolhida por ilustrar um assunto que perpassa a educação em diferentes momentos históricos: a dimensão espaço-temporal.
Pretendo discutir bastante esse assunto aqui no blog, já que em tempos de Ead espaço tempo assumem novas configurações ao mesmo tempo em que exige antigos hábitos da sala de aula.